quinta-feira, 29 de junho de 2017



"Se fosse possível resumir todos os ensinamentos espirituais numa única frase, esta chegaria bem perto: "Faça com que seu estado mental seja mais importante do que o que você estiver fazendo."
(PRATHER, 2003, p.14)

PRATHER, Hugh. Não leve a vida tão a sério: pequenas mudanças para você se livrar de grandes problemas. 8. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Entrevista com Mario Quintana

Acredita que um poeta (ou autor) tem a obrigação de renovar sempre e criar só coisas absolutamente novas?

"A poesia sempre renovou as velhas coisas. O poeta faz o leitor ver o que este se limitava a olhar." (QUINTANA entrevistado por FACHINELLI, 1976, p. 143)

Qual a poesia que mais agrada ao leitor: a clássica ou a moderna?

"O que agreda o leitor é a poesia verdadeira, seja qual for a sua forma." (QUINTANA entrevistado por FACHINELLI, 1976, p. 143)

Sua mensagem aos poetas jovens: Qual o melhor caminho para encontrar a autêntica poesia?

"Que cada um procure expressar-se. É o que tenho procurado durante a vida inteira. É preciso lutar consigo mesmo, com as palavras, até que um leitor, um dia, exclame: "Mas parece que fui eu que fiz isto! Como se vê, não é o leitor que descobre o poeta, mas o poeta que descobre o leitor." (QUINTANA entrevistado por FACHINELLI, 1976, p. 143)


FACHINELLI, Nelson da Lenita. Mario Quintana: vida e obra.  Porto Alegre: Bels, 1976.



quarta-feira, 19 de abril de 2017



Hoje o Instituto de Letras (UFRGS) fez uma bonita homenagem a Professora de espanhol e ex-vice diretora Maria Lúcia Machado de Lorenci. Ela faleceu na quarta-feira passada. 
Tive o prazer de conhecê-la, tivemos pouco contato. Mas nesses contatos pude perceber como ela era uma pessoa amorosa e querida. Pegava a minha mão e conversava comigo, sempre falando da importância da biblioteca e dos profissionais que trabalham nela. Nesta homenagem pude confirmar o que sentia por ela. Todos falaram do carinho e afeto que ela transmitia a nossa comunidade acadêmica: professores, alunos e técnicos.  E também da rica contribuição como professora e ser humano. Vai deixar saudades, mas principalmente seu exemplo de amor e dedicação a tudo que fazia. Meu abraço para a Professora Maria Lúcia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ritmo
Mário Quintana
 
Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco
 
Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes
 
No arroio
a lavadeira bate roupa
bate roupa
bate roupa

até que enfim
             se desenrola
                           a corda toda
e o mundo gira imóvel como um pião!

quarta-feira, 2 de março de 2016



Austrália, meu amor 



Estou apaixonado pela Austrália, confesso. Foi amor à segunda vista. Conheci Sydney a primeira vez em 1999, mas não tive tempo de nada além de um flerte. Desta vez, não. Passei 21 dias maravilhosos no país que nos dá um banho de civilização no aeroporto, nos parques, nas praias, nas estradas, nas escolas. Um banho tão grande que, para alguém vindo do Brasil nestes tempos, dói como uma bofeta.
A Austrália é exemplo sob qualquer aspecto que possa interessar para a vida de alguém que quer viver bem. Tem o segundo melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do planeta, renda per capta de US$ 62 mil, apenas 1 homicídio para cada 100 mil habitantes, sistemas públicos de ensino e de saúde invejáveis, transporte coletivo por terra (ônibus e metrô) ou por água (ferries) espetacular, cidades limpas, parques preservados, povo cordial e educado. Apesar disso, tem baixo índice de funcionários públicos por habitante e apenas carreiras de Estado mantêm estabilidade no emprego. A economia australiana cresce há 25 anos sem parar. Mas como a Austrália, com seus quase 24 milhões de habitantes, chegou lá? 

O país foi colonizado pelos ingleses na segunda metade do século 18. Começou como colônia penal recebendo pencas de bandidos condenados. A partir do século 19, durante a Era Vitoriana, apareceram negociantes, agricultores e outras categorias dispostas a prosperar e progredir em um ambiente de liberdade. O sistema capitalista australiano prevê respeito aos contratos e ninguém ousa questionar o direito de propriedade. A carga tributária fica em 30% com grande retorno à população. Cada vez mais australianos optam por colocar negócios e enfrentar os desafios do empreendedorismo. Há unanimidade de que as regras são claras e cumpridas com rapidez. Eles não sabem o que é burocracia de verdade. 

O sistema político faz a diferença também. A Austrália é uma monarquia constitucional (formalmente submetida à Rainha da Inglaterra) com parlamentarismo e voto distrital. Maus governantes têm vida curta. Nos últimos 10 anos eles já tiveram sete primeiros-ministros. O governo perdeu a confiança dos cidadãos? Vai pra casa e ponto final. Os dois principais partidos são o liberal (centro-direita) e o trabalhista (social-democrata). Atualmente quem comanda são os liberais.

A Austrália é meu novo amor. Quero que o Brasil seja só um pouquinho do que eles são. Só um pouquinho, pelo menos. É pedir demais?

Jornal O Metro

01/03/2016

Diego Casagrande é jornalista profissional diplomado desde 1993. Apresenta os programas BandNews Porto Alegre 1a Edição, às 9h, e Rádio Livre, na Rádio Bandeirantes FM 94,9 e AM 640

sexta-feira, 12 de junho de 2015


 
Filmes para assistir no Dia dos Namorados:

Paris Manhattan

À prova de fogo

Enquanto você dormia

Amor à Segunda Vista

Antes do Pôr-do-Sol

Muito bem acompanhada

O amor pode dar certo

Cartas para Julieta


Feliz Dia Dos Namorados!

Eu adoro esta frase: A vida é feita de escolhas! (Zaffari Bourbon)

você já fez a sua hoje?