sexta-feira, 24 de maio de 2013

Por que ser gentil vale a pena?


Pessoal, segue link de um artigo muito bom!

Estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem a pratica. Projetos se dedicam a multiplicar esta virtude

http://www.istoe.com.br/reportagens/18737_POR+QUE+SER+GENTIL+VALE+A+PENA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Educação ou falta dela

É incrível como as pessoas são mal educadas. E não estou falando dos jovens ou dos senhores de cabeça branca. É no geral. Ontem estava tentando atravessar a rua, na sinaleira aberta para mim. E uma senhora com seu carro do ano, parado em cima da faixa de segurança,  me olhou com ar de desdém e seguiu, quase me atropelando!!! Mesmo eu tendo gritado para ela que o sinal estava vermelho!
Outra vez, eu vi que o sinal estava vermelho, então resolvi passar. Quando eu estava na metade da faixa de segurança, uma guria buzinou, porque havia aberto o sinal para ela. Levei um susto!!! Pelo Amor de Deus, a prioridade é dos predestres. Até porque eu estava na faixa de segurança. Isso não é pressa, é falta de educação!


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Espírito de coletividade


Recebi um texto sem autoria, e só tive como comprovar sua autenticidade através do google, que ora avaliza os fatos, ora nos faz de bobos. Mas, ao ler seu conteúdo, tive forte impressão de que é verdade.

O fato: um grupo de 200 aposentados japoneses, engenheiros em sua maioria, está se oferecendo para substituir trabalhadores mais jovens no perigoso trabalho de
manutenção da usina nuclear de Fukushima, que foi seriamente afetada pelo terremoto de quatro meses atrás. Os reparos envolvem altos níveis de radioatividade cancerígena, como se sabe.

Em entrevista à BBC, o voluntário Yaseturu Yamada, de 72 anos, diz que tem procurado convencer o governo sobre as vantagens de se aceitar a mão de obra da terceira idade. Conclui ele: “Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para se manifestar. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver a doença.”

Ou seja: cidadãos que estão na faixa entre 60 e 70 anos, muitos deles inativos, querem dar sua última contribuição à sociedade e, ao mesmo tempo, liberar os jovens de um trabalho que lhes subtrairia muitos anos produtivos de vida, enquanto que, para homens de idade mais avançada, não haveria diferença significativa.

Essa é uma notícia que deve fazer refletir a todos nós. Não se trata apenas de generosidade, mas de consciência. Os idosos japoneses não estão sendo bonzinhos, e sim exercendo o sentido de responsabilidade, que a eles é muito comum. Estão pensando na sociedade como algo que só funciona em conjunto, e não individualmente.

Acredito que quando a gente faz o bem para si mesmo, com ética e respeito à lei, sem ônus para nossos pares, está fazendo também o bem para todos, mas não basta: é preciso ir além, desconectar-se das vantagens pessoais para pensar no futuro, no que temos para doar em benefício daqueles que têm mais a perder.

Um jovem de 18 anos pode contrair câncer aos 38 se trabalhar numa usina nucelar acidentada. A sociedade japonesa perde se abrir mão da força de trabalho de cidadãos de 38 anos. A família japonesa também. É essa visão macroscópica da funcionalidade que faz evoluir um país.

Dizem que a gente fica com o coração mole à medida que o tempo passa. Não é por causa de coração mole que esses aposentados japoneses estão se candidatando a um trabalho insalubre. É porque estão acostumados a transformar intempéries em oportunidades, tanto pessoais quanto coletivas, sem distinção. Coração mole tenho eu que me emociono ao ver como seria fácil ser grande, se tivéssemos a grandeza necessária.


MEDEIROS, Martha. Espírito de coletividade. Zero Hora, Porto Alegre,  20 jul. 2011.