sábado, 1 de junho de 2013

Leitura de consultório



Adorei este artigo que relata um trabalho bem planejado e muito realista dos Arquitetos de família no Rio de Janeiro.

Vida em obras

O projeto Arquiteto de Família já acompanhou reformas em 100 casas de um morro em Niterói. Com pouco dinheiro, transforma moradias insalubres e perigosas em casas aconchegantes.

http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,ERT320185-17737,00.html

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Por que ser gentil vale a pena?


Pessoal, segue link de um artigo muito bom!

Estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem a pratica. Projetos se dedicam a multiplicar esta virtude

http://www.istoe.com.br/reportagens/18737_POR+QUE+SER+GENTIL+VALE+A+PENA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Educação ou falta dela

É incrível como as pessoas são mal educadas. E não estou falando dos jovens ou dos senhores de cabeça branca. É no geral. Ontem estava tentando atravessar a rua, na sinaleira aberta para mim. E uma senhora com seu carro do ano, parado em cima da faixa de segurança,  me olhou com ar de desdém e seguiu, quase me atropelando!!! Mesmo eu tendo gritado para ela que o sinal estava vermelho!
Outra vez, eu vi que o sinal estava vermelho, então resolvi passar. Quando eu estava na metade da faixa de segurança, uma guria buzinou, porque havia aberto o sinal para ela. Levei um susto!!! Pelo Amor de Deus, a prioridade é dos predestres. Até porque eu estava na faixa de segurança. Isso não é pressa, é falta de educação!


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Espírito de coletividade


Recebi um texto sem autoria, e só tive como comprovar sua autenticidade através do google, que ora avaliza os fatos, ora nos faz de bobos. Mas, ao ler seu conteúdo, tive forte impressão de que é verdade.

O fato: um grupo de 200 aposentados japoneses, engenheiros em sua maioria, está se oferecendo para substituir trabalhadores mais jovens no perigoso trabalho de
manutenção da usina nuclear de Fukushima, que foi seriamente afetada pelo terremoto de quatro meses atrás. Os reparos envolvem altos níveis de radioatividade cancerígena, como se sabe.

Em entrevista à BBC, o voluntário Yaseturu Yamada, de 72 anos, diz que tem procurado convencer o governo sobre as vantagens de se aceitar a mão de obra da terceira idade. Conclui ele: “Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para se manifestar. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver a doença.”

Ou seja: cidadãos que estão na faixa entre 60 e 70 anos, muitos deles inativos, querem dar sua última contribuição à sociedade e, ao mesmo tempo, liberar os jovens de um trabalho que lhes subtrairia muitos anos produtivos de vida, enquanto que, para homens de idade mais avançada, não haveria diferença significativa.

Essa é uma notícia que deve fazer refletir a todos nós. Não se trata apenas de generosidade, mas de consciência. Os idosos japoneses não estão sendo bonzinhos, e sim exercendo o sentido de responsabilidade, que a eles é muito comum. Estão pensando na sociedade como algo que só funciona em conjunto, e não individualmente.

Acredito que quando a gente faz o bem para si mesmo, com ética e respeito à lei, sem ônus para nossos pares, está fazendo também o bem para todos, mas não basta: é preciso ir além, desconectar-se das vantagens pessoais para pensar no futuro, no que temos para doar em benefício daqueles que têm mais a perder.

Um jovem de 18 anos pode contrair câncer aos 38 se trabalhar numa usina nucelar acidentada. A sociedade japonesa perde se abrir mão da força de trabalho de cidadãos de 38 anos. A família japonesa também. É essa visão macroscópica da funcionalidade que faz evoluir um país.

Dizem que a gente fica com o coração mole à medida que o tempo passa. Não é por causa de coração mole que esses aposentados japoneses estão se candidatando a um trabalho insalubre. É porque estão acostumados a transformar intempéries em oportunidades, tanto pessoais quanto coletivas, sem distinção. Coração mole tenho eu que me emociono ao ver como seria fácil ser grande, se tivéssemos a grandeza necessária.


MEDEIROS, Martha. Espírito de coletividade. Zero Hora, Porto Alegre,  20 jul. 2011.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Como hoje é dia Mundial do livro, quero dar uma sugestão:


Quando se sentir sozinho leia: pode ser um livro, um jornal, uma revista.  Hoje em dia temos acesso a livros gratuitos pela Internet. Ou tenha um livro sempre à mão! Quem não tem aquele livro preferido! Caso pense: mas não tenho grana para comprar. Existem as bibliotecas públicas, em algumas se paga uma taxa simbólica e se leva o livro para ler em casa, no ônibus, na sala de espera. No lugar que você quiser. Aproveite!

 
Algumas bibliotecas em Porto Alegre:


Biblioteca pública do Rio Grande do Sul:
 

Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães  (Porto Alegre)
Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues
Avenida Érico Veríssimo, 307 - http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc
Fone: 51 3289-8079 51 3289-8078

 
Biblioteca Pública Érico Veríssimo (Porto Alegre)
Av. dos Andradas 736 3 andar  - Fone: 51 3221 7147 ramal 250, 251

 
Biblioteca Pública Leopoldo Bernardo Boeck (Porto Alegre)
Rua República do Peru 398 -  Fone: 51 3334 4120

 
Biblioteca Pública Estadual Lígia Meurer (Porto Alegre)
Rua Câncio Gomes 786 - Fone: 51 3222 4219

 
Biblioteca Pública Prof. Romano Reif (Porto Alegre)
Largo da Bandeira 64 IAPI  - Fone: 51 3341 5738

 
Livros pela Internet:

 
Domínio Público:

         
SP Leituras

 
Conselho Nacional da Indústria
Semana do Livro - Evolução do Livro – 2012  (Vídeo)

terça-feira, 12 de março de 2013

12 de março - Dia do Bibliotecário


Amigas(os), colegas e profissionais Bibliotecários:

Parabéns pelo nosso dia!

Abraço,

Raquel Guimarães

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

LER PARA OS PEQUENOS

Ao ouvir histórias, os bebês, assim como as crianças, têm seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social estimulado.
Por que as crianças gostam de ouvir histórias? A história contada é diferente da lida? São questões que devem ser discutidas entre os educadores e também no seio das famílias. A leitura é um alimento necessário para a participação na vida social e para a formação cidadã da criança. Ao aprender a ler, ela se apropria do mundo ao seu redor. Isso se dá quando diferentes práticas de leitura acontecem.
As crianças hoje são levadas para a escola cada vez mais cedo, onde ela precisa brincar, aprender e ser cuidada. Brincar é uma atividade necessária para todos. Na infância, a brincadeira possibilita o exercício da fantasia e facilita a comunicação. Mesmo que não haja brinquedos, a criança os inventa. Desde pequena, ela estabelece uma relação com algum objeto ao seu redor, que pode ser um brinquedo ou também um livro. É por meio do contato com esses objetos que ela vai conhecer as coisas e as pessoas: ao tocar, ao levar à boca, ao sentir o que existe perto dela.
Ao mesmo tempo, a entrada no universo da linguagem se dá antes mesmo de a criança ingressar na escola. A maneira como os adultos a cuidam: o olhar, os gestos, os ruídos (desde os sons sem sentido às cantigas), tudo isso inaugura o processo de aproximação com a leitura. Antes da comunicação verbal, o bebê aprende a não verbal, revelada pelos modos como os adultos interagem com ele.
Em pesquisa recente da Fundação Itaú Social, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças de até 5 anos. Porém, apenas 37% dos entrevistados leem livros ou contam histórias para elas. Por que poucos adultos leem para as crianças?
A leitura não atrapalha o desenvolvimento escolar da criança, ela é uma ferramenta para os pais e educadores. As crianças precisam ouvir histórias para aguçar sua imaginação. Isso facilita o processo de letramento, de aquisição da leitura e escrita autônomas. Ao ouvir histórias, seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social é estimulado.
Os educadores podem e devem criar situações lúdicas, em que os sons e as palavras são os instrumentos para introduzir a criança no mundo da literatura. Ao cantar versos para as crianças ou juntamente com elas, o educador traz um ritmo e uma melodia que são repetidos por elas. Novas palavras e novos sons são descobertos. Ao fazer uma roda e ler uma história ou um poema, o educador estabelece um momento de encantamento e descobertas.
Muitas vezes, por falta de informação ou de esclarecimentos, o contato com a leitura se dá de uma forma mecânica e pouco natural. Ao cantar (cantigas de ninar e de roda, adivinhas, parlendas) para os bebês e crianças, os adultos contribuem para a aproximação deles com a literatura. A tradição oral revela um manancial de expressões que podem iniciar os pequenos no universo literário. Ao mesmo tempo, a cultura letrada está cada vez mais perto de nós.
Antes de a criança frequentar a escola, os pais deveriam envolve-la com a literatura, seja por meio de acalantos, das cantigas, seja por meio de livros de histórias e de poesia. É importante a criança ouvir o texto lido. Um conto lido é diferente de uma história contada. O que está escrito tem pausas, silêncios, ritmos próprios da língua escrita. A voz e a cadência da leitura marcam uma relação de confiança, de acolhimento para quem ouve. Para tanto, é necessário que o local seja preparado para o conforto das crianças, estejam sentadas ou deitadas. O adulto deve ler e ao mesmo tempo olhar para as crianças. Não deve se preocupar com conteúdos pesados (a violência, por exemplo) que estejam em textos ficcionais. A ficção é uma coisa que foi criada para divertir, distrair quem lê. As crianças sabem que nos livros há histórias cheias de encantamento, de fantasias, de terror. Elas precisam disso para viver, para elaborar as vicissitudes da vida cotidiana.
Quando sonhamos, reproduzimos imagens e sensações que fogem ao nosso controle, à nossa razão. As histórias ficcionais são feiras também desse material: da desrazão, daquilo que não tem explicação racional. Esses elementos presentes na literatura ajudam as crianças a entenderem os mistérios da nossa existência: o crescimento, as mudanças no corpo, as separações e as faltas.
As famílias devem se comprometer com o trabalho desenvolvido pela escola. O educador pode convidar os responsáveis pelas crianças para encontros com a leitura de obras selecionadas. Por sua vez, pedir a criança para trazer um livro de casa é uma maneira de conhecer o repertório da família. Um convite aos pais para irem à escola lerem ou contarem uma história pode ser um passo para um vínculo entre a escola, a família e a leitura.

Ninfa Parreiras – psicanalista, professora, autora de obras literárias e de ensaios para adultos, como O Brinquedo na Literatura Infantil: uma leitura psicanalítica (Biruta) e Do ventre ao colo, do som à literatura: livros para bebês e crianças (RHJ). (Fonte: Carta Fundamental, n.43, p.20-21, nov. 2012)
http://www.ofaj.com.br/textos_conteudo.php?cod=434