A árvore que eu vejo da
A árvore
que eu vejo da minha janela
é
centenária.
Esteve
presente na vida de outras famílias
que
cuidaram dela e a conservaram.
Se não,
eu não a veria de minha janela,
apesar de
toda a especulação imobiliária.
Ela está
linda, frondosa.
Sua sombra
serve para amenizar o calor,
proteger
do vento.
Todo dia
quando a vejo,
ela me
traz encantamento.
A árvore
que eu vejo da minha janela,
me faz
imaginar...
O que ela
presenciou nestes cem anos ou mais.
Crianças
correndo, brincando ao seu redor.
Crescendo,
virando adolescentes e adultos.
As
famílias se multiplicando, as gerações indo,
as
gerações nascendo.
Mas ela
continua ali, firme e forte.
Acolhendo
novas gerações.
A árvore
que eu vejo da minha janela,
passou
por infinitas estações,
verões
quentíssimos, invernos rigorosos.
Perdeu
suas folhas nos outonos e renasceu nas primaveras.
Humanos
são finitos, mas nossas árvores podem alcançar
muitos
séculos ou quem sabe a eternidade!
Autora: Raquel Guimarães